quarta-feira, outubro 23, 2013

Conhecendo... Philip Pullman!


Philip Pullman nasceu em Norwich, Inglaterra, em 19 de Outubro de 1946. É um escritor britânico, mais conhecido por ser o autor da aclamada série literária Fronteiras do Universo, composta pelos livros A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e A Luneta Âmbar, e vencedora de inúmeros prêmios literários pelo mundo. Em 2008, o The Times elegeu Pullman um dos "50 maiores escritores britânicos desde 1945".

Biografia

Durante a infância, Pullman viajou pelo mundo inteiro, pois o seu pai e o seu padrasto eram ambos membros da Real Força Aérea. Passou parte da sua infância na Austrália, aonde descobriu as histórias em quadrinhos, e cresceu lendo, em particular, o Super-Homem e o Batman.

Aos 11 anos, quando voltou para a Grã-Bretanha, passou a viver no Norte de Gales. Era uma época em que as crianças podiam passear em qualquer lugar, jogar nas ruas, brincar sobre as colinas, e ele tomou plena vantagem disso. Essa liberdade seria posteriormente retrata em seus livros. A sua professora de inglês, Enid Jones, exerceu uma grande influência sobre Pullman, e ele passou muito tempo lhe enviando cópias dos seus livros em agradecimento.

Depois de sair da escola, Pullman costumava ir à Universidade de Exeter, em Oxford, para ler. Fez alguns serviços temporários, e então voltou a Oxford para tornar-se um professor. Ensinou em várias escolas para crianças de doze anos, e então se mudou para a Universidade de Westminster, também em Oxford, para ser conferencista a tempo parcial. Ensinou cursos sobre romance vitoriano e contos populares, e também um curso que fazia uma análise de como palavras e imagens poderiam assentir juntas. Ele eventualmente largou o magistério para escrever em tempo integral.

Pullman é casado com Judith Speller, e tem dois filhos com ela: Jamie Pullman e Tom Pullman, que são músicos. Atualmente mora em Oxford.

Carreira

O primeiro livro de Pullman, The Haunted Storm, foi publicado em 1972 e ganhou o New English Library's Award para jovens escritores.

Em 1985, Pullman lançou a série Um Mistério de Sally Lockhart. O primeiro livro, Sally e a Maldição do Rubi, foi seguido por Sally e a Sombra do Norte, lançado no ano seguinte. O terceiro, Sally e o Tigre no Poço, foi publicado em 1990 e o quarto e último volume, Sally e a Princesa de Lata, foi publicado em 1994.

Em 1995, com o lançamento de A Bússola de Ouro, primeiro livro da série Fronteiras do Universo, Pullman alcançou o prestígio da crítica britânica. O livro foi tão bem recebido que venceu o Guardian Children's Fiction Prize. Assim, em 1997, chegou as prateleiras A Faca Sutil, segundo livro da série. Ele venceu o prêmio da American Library Association de Melhor Livro para Jovens Adultos. Em 2000, A Luneta Âmbar foi lançado como o último livro da série. A série foi traduzida em 39 idiomas e já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo todo.

Nos anos seguintes, Pullman ainda lançou dois livros derivados de Fronteiras do Universo: A Oxford de Lyra, publicado em 2003, e Once Upon a Time in the North, publicado em 2008. Ele também se dedicou a outros trabalhos, como o livro O Bom Jesus e o Infame Cristo, publicado em 2010, e Fairy Tales from the Brothers Grimm: A New English Version, publicado em 2012.

Durante o lançamento de Fairy Tales from the Brothers Grimm: A New English Version, Pullman afirmou que pretende passar o ano de 2013 focado na escrita de The Book of Dust, um novo e último derivado de Fronteiras do Universo.

Adaptações

Em 2002, a New Line Cinema comprou os direitos autorais da série Fronteiras do Universo e iniciou a adaptação do primeiro livro. O resultado foi o filme The Golden Compass, lançado em 2007.

Em 2006, a BBC adquiriu os direitos da série Um Mistério de Sally Lockhart e transformou o primeiro livro em um telefilme. Em 2007, transformou o segundo livro também em um telefilme. Os planos da BBC eram o de adaptar os quatro livros para a televisão, mas o terceiro e o quarto livros da série não tiveram suas produções iniciadas.

Em 2008, o romance A Borboleta Tatuada virou um filme independente pela Dinamyc Entertainment.

Outro livro de Pullman que iria para as telas do cinema era Count Karlstein, que chegou a ser roteirizado pelo diretor Henry Selick, mas sua produção foi interrompida sem maiores explicações.



"As histórias entretêm e ensinam, ajudam a apreciar a vida e a enriquecê-la. Depois de comida, abrigo e companhia,
as histórias são a coisa que mais precisamos no mundo."

sábado, abril 13, 2013

Resenha: Orgulho e Preconceito de Jane Austen

Título: Orgulho e Preconceito
Autor(a): Jane Austen
Páginas: 469
Avaliação: ★★★★★
Jane Austen inicia Orgulho e Preconceito com uma das mais célebres frases da literatura inglesa: "É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico deve precisar de uma esposa". O livro é o mais famoso da escritora – traz uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. O enredo aborda múltiplos aspectos: o orgulho encontra o preconceito e a ascendência social; equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. Porém, muitos desses conflitos da trama conduzem os personagens ao autoconhecimento e ao amor. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora que, com sua refinada ironia, equilibra comédia e seriedade a uma observação meticulosa das atitudes humanas.
Elizabeth Bennet não é como as outras mulheres. Muito pelo contrário. Ela é inteligente e usa essa inteligência ao seu favor, sem falar que abomina tudo o que é fútil e sempre vê as pessoas pelo pior lado, evitando, assim, se decepcionar futuramente. Mas essa inteligência não livra Elizabeth de um grande amor, o qual nem ela mesma sabe que sente.

Quando o sr. Bingley se muda para Netherfield, a família de Elizabeth fica em polvorosa. Sua mãe, a sra. Bennet, quer porque quer casar todas as suas filhas com homens ricos, sem se importar com o amor, apenas com o dinheiro. Ignorando tudo isso, Elizabeth começa a torcer para que Jane, a irmã, consiga conquistar o coração do sr. Bingley, já que, aparentemente, estão ambos apaixonados. Porém, o que Elizabeth não esperava era que o sr. Darcy, amigo do sr. Bingley, se apaixonasse por ela.

Isso é ruim, extremamente ruim, pois Elizabeth abomina aquele homem mais do que tudo. O acha orgulhoso e arrogante, e, depois de algum tempo, quando Darcy não resiste e a pede em casamento, ela lhe revela toda a sua repulsa e acaba revelando que sabe coisas sobre Darcy que ele nunca imaginou. Ele, porém, é inocente das acusações, exceto uma, a qual só fez porque achou que era o certo.

Passado um tempo, Elizabeth volta a se encontrar com Darcy algumas vezes e então começa a perceber que nutre por ele alguma coisa intensa, a qual desconhece, mas suspeita que seja amor. O sr. Darcy, ainda nutrindo fortes sentimentos por Elizabeth, dá o máximo de si para mudar e se tornar um homem melhor, o qual consiga conquistar Elizabeth, e, para isso, faz coisas que a grande maioria dos homens nunca faria por amor.

Sem perder as esperanças, ele espera que, algum dia, Elizabeth comece a amá-lo como ele a ama e, quando esse dia finalmente chega, Darcy não perde tempo e, por incrível que pareça, os dois que anteriormente se odiavam, agora se amam imensamente.

Creio que todos sabem que eu odeio romances, ainda mais aqueles melosos que dão até náusea, mas, por incrível que pareça, eu amei esse aqui. Não sei se foi porque a escrita de Austen é magnífica ou porque a história não contém toda aquela melosidade que podemos encontrar nos romances que são moda ultimamente.

Acredito que encontrei o tipo de romance certo para mim: os clássicos. Sinceramente, acho que não existe outro tipo de romance que tenha as medidas certas de mel e, como antigamente o romance era muito mais valorizado, as histórias não são bobas e nem extravagantes, são básicas num quesito perfeito. Sem ser de mais ou de menos.

Se você parar para pensar, os homens daquela época eram muito mais educados do que os de hoje, e isso é obvio pelo modo com que as autoras de clássicos os descrevem. Eles valorizavam a mulher, sua beleza, sua inteligência – acima de tudo a inteligência, ou, pelo menos, a maioria valorizava –, tudo. É claro que o fato de elas não terem liberdade para certas coisas era triste, mas pelos menos elas tinham a admiração dos homens, o respeito deles. O que, cá entre nós, é difícil de encontrar na atualidade.

Descobri ao ler esse livro uma autora fenomenal, arrebatadora e de uma ironia incrível. Sim, estou apaixonada pela Jane Austen e sim, quero muito ler todos os seus livros o mais rápido possível. Como não amar?! Sua escrita é perfeita, detalhada na medida certa, rápida sem perder a elegância, simples sem ser simples.

Admito que não sei o que falar sobre o livro, ele me deixou sem palavras. Quando o terminei, fiquei uns bons cinco minutos olhando para o nada com os olhos meio arregalados e o coração batendo forte. Senti uma tristeza se acomodando dentro de mim por ter terminado o livro tão rapidamente, o que me surpreendeu, e também senti a curiosidade se apoderando da tristeza, pois o livro não disse exatamente o que aconteceu com Elizabeth e Darcy depois do casamento, ou, pelo menos, não o suficiente. Acho que essa foi à única coisa que eu não gostei no livro. Admito que eu esperava o número de filhos que tiveram, como eles eram e se tinham a inteligência de Elizabeth e a coragem de Darcy. Bobo, eu sei, mas esperava. Esperava muitas coisas, mas elas não aconteceram, porém, me contendo com o fato de poder imaginar livremente o que aconteceu.

sexta-feira, abril 12, 2013

Capas pelo mundo: O Nome do Vento

Sim, depois de muito tempo adiando, resolvi, finalmente, postar o primeiro post da nova coluna do blog, Capas pelo Mundo, e, para isso, nada mais justo que usar as capas do livro O Nome do Vento, o qual foi resenhado no blog juntamente com O Temor do Sábio. Sei que vocês já devem estar cansados de post's sobre essa série, mas, como resistir aos encantos das capas desse livro? É uma mais bonita que a outra. Simplesmente não consegui resistir!
Brasil, Alemanha e Eslováquia
Estados Unidos
Holanda, França e Finlândia
Polônia, Japão e Itália
Portugal e Reino Unido

E aí, o que acharam? Eu, pessoalmente, gostei da maioria das capas, com exceção da capa italiana e japonesa que, sinceramente, não ficaram muito legais, porém, admito que o Kvothe na capa da japonesa ficou muito bem desenhado e conseguiu retratar muito bem o Kvothe da minha imaginação. Já as minhas capas preferidas são a brasileira, finlandesa, alemã e holandesa. A finlandesa, sinceramente, ficou perfeita. Mas, de verdade, todas tem a sua perfeição, acho que, se for pra escolher uma só, eu não conseguiria.

quinta-feira, abril 11, 2013

Resenha: O Lado Bom da Vida de Matthew Quick

Título: O Lado Bom da Vida
Autor(a): Matthew Quick
Páginas: 254
Avaliação: ★★★
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar vê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas q reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.
Esse é aquele típico livro comprado para quebrar a rotina; na verdade, só o comprei porque vi muitas resenhas positivas e porque queria ler o livro antes de ver o filme. Porém, também o fiz para dar uma pausa na sucessão de séries que é a minha rotina literária. Amo livros que fazem parte de uma série, mas sempre acho bom trocar para algum livro solitário para não ficar monótono ou algo do tipo.

Esse livro conta a história de Pat, um “doente mental” que foi internado em uma clínica e que, graças a isso, perdeu a memória quanto ao tempo que permaneceu lá. Para ele, foram alguns meses, mas, na verdade, passaram-se anos.

Decidido a reconquistar a ex-mulher, Nikki, Pat faz tudo o que pode para se tornar o homem ideal para ela, até começa a ler livros, o que não fazia antes. Porém, o que ele não sabe é que Nikki não quer nada com ele e que seus pais, com pena, mentem dizendo que eles estão apenas tendo um “tempo separados”.

Depois de um tempo, Pat conhece Tiffany, irmã da esposa de seu melhor amigo, a qual ele desenvolve uma amizade estranha, porém forte, no decorrer da história. Tiffany tem depressão graças à morte do marido, o que a faz ser um pouco difícil e um tanto rude, mas, mesmo assim, consegue fazer com que Pat aprecie sua companhia, mesmo ela sendo um tanto silenciosa.

Tiffany, porém, quer a ajuda de Pat para ganhar um concurso de dança, o qual eles realmente se saem bem, mas o que Pat não esperava era que Tiffany pudesse fazer uma coisa horrenda para fazê-lo se esquecer de Nikki de uma vez por todas, o que, olhando pelo lado do Pat foi realmente horrível, mas, do ponto de vista de Tiffany, não foi tão ruim assim.

Admito que eu esperava algo mais da leitura desse livro, mas, como isso não aconteceu, me contentei com a ideia de que o filme pode ser melhor. Não gostei muito do jeito como o autor contou a história, acho que ele abusou muito do futebol americano, fazendo com que a história se tornasse entediante e até mesmo chata. Também acho que ele demorou muito para chegar no ponto em que a história tem seu real começo, creio que o livro poderia não passar de 100 páginas se o autor não tivesse enrolado tanto.

Tirando isso, apreciei muito a sua escrita, rápida e fácil, sem perder a elegância. Também gostei dos personagens que ele criou, principalmente Tiffany que, com a depressão e a morte do marido, sofreu muito, mas isso não a impediu de tentar de novo e de novo. Achei que lhe faltou um pouco de tato – obviamente –, mas, mesmo assim, a achei uma personagem fascinante.

Pat, pelo contrário, não foi o personagem que mais me agradou. Achei ele infantil demais, sendo muitas vezes chato e irritante, sem falar que me surpreendi com a sua lerdeza em relação aos acontecimentos recentes.

A história não fez muito sentido em vários pontos, principalmente o final, o qual acho que o autor deixou desleixado e ficou evidente a pressa com que queria terminar o livro, dando um final – não precisamente o final, mas o desenrolar dos fatos – totalmente sem sentido e idiota.

Tirando isso, achei uma boa história, mas não, não foi a melhor que já li na minha vida, muito pelo contrário, não sei o que fez com que os blogueiros dessem notas tão altas e resenhas tão positivas para o livro. Soube, entretanto, que o autor escreveu outros livros e, se puder, pretendo lê-los e fazer uma melhor avaliação de sua criatividade e escrita.

segunda-feira, abril 08, 2013

Resenha: O Temor do Sábio de Patrick Rothfuss

Título: O Temor do Sábio
Série: A Crônica do Matador do Rei
Autor(a): Patrick Rothfuss
Páginas: 960
Avaliação: ★★★★★ ♥
O Temor do Sábio dá continuidade à impressionante história de Kvothe, o Arcano, o Sem-Sangue, o Matador do Rei. Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens. Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e libera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos. Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver – até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos. Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.
Quem leu a minha resenha de O Nome do Vento sabe o quanto eu amei a história do Kvothe, pois bem, isso não mudou nadinha de lá pra cá. Na verdade, meu amor só aumento, afinal, agora Kvothe finalmente se mandou da Universidade e as aventuras finalmente começaram, sim, finalmente porque, sinceramente, já estava de saco cheio da vida monótona que ele levava na Universidade. 

Vou explicar melhor: depois de sofrer um bocado no primeiro livro, a vida de Kvothe finalmente começa a ficar estável, porém, tudo vai por água abaixo quando Ambrose consegue um pouco de seu sangue e, com isso, começa a usar magia para feri-lo. É claro que Ambrose não sabe que o sangue é do próprio Kvothe, mas mesmo assim ele continua e isso acaba fazendo com que nosso queridinho tenha que se proteger da melhor maneira possível, nem que para isso ele tenha que burlar algumas regras. 

Depois de conseguir ficar minimamente seguro dos ataques de Ambrose, Kvothe começa a se dedicar aos estudos e a busca por dinheiro, afinal, ele precisa pagar a taxa escolar e só o conseguirá trabalhando duro. Porém, antes que pudesse fazer os exames, um dos professores vem falar com ele e sugere que deixe a Universidade por uns tempos, alegando que as disputas entre ele e Ambrose poderão ter um tempo para esfriar se assim o fizer. Sabendo que se ficasse receberia uma taxa impossível de pagar, Kvothe parte para Vintas para conhecer seu novo mecenas, o maer Alveron. 

Feliz por ter um patrono reconhecido em todo o mundo, Kvothe não percebe que está se entranhando em um jogo perigoso, no qual ele não tem certeza de poderá sair vivo, afinal, o maer é uma figura de imenso poder e a morte de um simples cantor não chamaria muita atenção. 

Preso as vontades do maer, Kvothe lhe ajuda o máximo que pode, e isso faz com que ele se envolva em aventuras que nunca imaginou que teria, histórias que, depois, passariam a ser conhecidas no mundo todo, fazendo com que Kvothe se torne um dos heróis e vilões mais famoso que já existiu. 

Obviamente, a partir desse ponto a história começa a pegar fogo, fazendo com que o leitor relute em soltar o livro até para aliviar os olhos do esforço que às vezes é ler. No meu caso, admito que fiquei enrolando por séculos a leitura, mas, quando cheguei na parte do maer, minha leitura simplesmente decolou e quando dei por mim, já estava com o livro fechado no colo e a boca entreaberta de tão pasma que fiquei. 

De qualquer modo, posso dizer que O Temor do Sábio foi muito mais emocionante do que O Nome do Vento, sem mencionar o fato de que nele Kvothe teve a oportunidade de conhecer outras terras e culturas, sem mencionar o Chandriano, o qual adquiriu um conhecimento não muito grande, porém de alguma valia e muito mais do que poderia conseguir falando com gente do povo. 

Neste livro podemos conhecer um pouco mais da terra dos Encantados e de Ademre, sem mencionar que também podemos nos revirar com as reviravoltas que a história nos mostra em seu decorrer. 

A escrita de Patrick, como sempre, continua impecável. Sua narrativa ficou ainda melhor, se querem saber. Gostei do modo como ele passou o Kvothe para as páginas, mas creio que ainda não consigo entender algumas atitudes que o autor o fez tomar. 

Pessoalmente, fiquei admirada. E sim, estou morrendo de curiosidade para saber alguma notícia do terceiro livro, o qual não sei nada, simplesmente nada. Estou muito curiosa para saber o desfecho desta história impecável, porém, creio que isso irá demorar para acontecer. Enquanto isso, me delicio pensando no que irá acontecer em seguida, como qualquer outro fã.

A Crônica do Matador do Rei:
1) O Nome do Vento
2) O Temor do Sábio
3) ??????????????